Começou o embate no PT de Minas Gerais rumo à presidência do partido em 2014. De um lado está o deputado federal Odair Cunha, que tem o apoio do presidente estadual da legenda, Reginaldo Lopes, e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Do outro, a secretária de Finanças do PT estadual, Gleide Andrade de Oliveira, apoiada pelos ex-ministros do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias e da Secretaria Geral da Presidência Luiz Dulci como cabos eleitorais. Curiosamente, as duas alas convergem na medida em que defendem o nome de Pimentel ao Governo de Minas em 2014.
A secretária Gleide, que promete uma relação estreita com os movimentos sociais, foi a primeira a se inscrever, na sede estadual do PT, na manhã desta terça-feira (13). Oposicionista à gestão do atual presidente estadual da sigla, a dirigente alega que as bases do PT mineiro estão abandonadas porque Lopes também tem que se dedicar ao mandato de deputado federal. "A base do PT está extremamente carente e necessitada", disse. "Ela não será presidente só em tempo de eleições e vai contribuir para a regionalização do partido e a construção de um projeto de governo para o PT", afirma Ananias.
Ao argumentar que fica difícil conciliar as atividades dentro do partido com mandato de deputado federal, em referência a Reginaldo Lopes, Gleide tem a seu favor o posicionamento do ex-deputado federal Virgílio Guimarães. De acordo com ele, o ex-presidente Lula, principal nome do PT, sugeriu ao atual dirigente nacional do PT, Rui Falcão, que não se tentasse uma cadeira na Câmara para se dedicar à presidência da sigla.
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