Diferentemente das outras pesquisas realizadas pela CNI, o levantamento
divulgado nesta quinta-feira (25) também analisou o impacto das
manifestações sobre a avaliação de governadores. Foram pesquisados 11
Estados (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa
Catarina).
As administrações menos populares, são, na ordem, Sérgio Cabral Filho
(Rio de Janeiro, com apenas 12% de avaliação positiva), Marconi Perillo
(Goiás, com 21%), Tarso Genro (Rio Grande do Sul, com 25%) , Geraldo
Alckmin (São Paulo, 26%), Antônio Anastasia (Minas 35%).
A avaliação pessoal desses governadores segue a mesma lógica. Cabral
Filho, governador que vem sendo alvo de frequentes protestos no Rio, é o
pior avaliado (29% de ótimo ou bom), seguido por Perillo (34%) e
Alckmin (40%).
Na outra ponta, o mais bem avaliado, percentualmente disparado, é o
governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à
Presidência da República. Campos tem 76% de avaliação positiva, de
acordo com a pesquisa. Seu governo também é o que possui melhor
avaliação: 58% consideram sua administração "ótima" ou "boa".
No entanto, como não há pesquisa prévia em relação aos governadores, não
é possível estabelecer uma comparação que permita mensurar a queda (ou
crescimento) na popularidade deles.
A pesquisa CNI/Ibope entrevistou 7.686 pessoas com mais de 16 anos de
idade, em 434 municípios. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos
percentuais, para mais ou para menos. Em relação à pesquisa sobre o
Dilma, os entrevistados foram 2.002, para que fosse mantido o mesmo
padrão estatístico das pesquisas anteriores.
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