O Projeto que tramita no Congresso Nacional além de copiar modelo
norte-americano pode “acabar com o freio de mão” da Justiça Eleitoral
para impedir a antecipação das campanhas dos pré-candidatos à
Presidência da República. De autoria do senador Álvaro Dias (PSDB),
projeto de lei prevê, sem obrigatoriedade para os partidos, a
realização de primárias para escolha dos candidatos à Presidência da
República e, ainda, libera as campanhas até um ano antes das convenções
partidárias.
De acordo com a legislação em vigor, as convenções partidárias acontecem no mês de junho do ano da disputa eleitoral, a partir de quando os candidatos escolhidos pelas agremiações têm liberados o direito de buscar o voto do eleitor sem correr o risco de serem multados. O projeto do tucano Álvaro Dias já passou pelo Senado e está pronto ir à votação no plenário da Câmara.
De acordo com a legislação em vigor, as convenções partidárias acontecem no mês de junho do ano da disputa eleitoral, a partir de quando os candidatos escolhidos pelas agremiações têm liberados o direito de buscar o voto do eleitor sem correr o risco de serem multados. O projeto do tucano Álvaro Dias já passou pelo Senado e está pronto ir à votação no plenário da Câmara.
Para o cientista político Carlos Ranulfo, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o projeto do senador é uma forma de “driblar a legislação, para se adequar à realidade”. Ranulfo avalia que a lei em vigor “é muito ruim e obriga à hipocrisia”. O cientista político lembra que “todo mundo sabe que determinado político é candidato, mas ele não pode dizê-lo”, antes de ser oficializado pelas convenções partidárias.
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