Depois de dez anos do PT no poder, e do senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG) adotar um tom mais duro, assumindo uma postura de presidenciável, com a fala sobre os “13 fracassos” do PT, a sucessão presidencial acaba de ganhar mais um ingrediente. Desta vez, surpreendente. Fernando Collor de Mello, ele mesmo, está voltando. Pessoas próximas ao senador alagoano garantem que ele pensa em disputar, novamente, a presidência da República, em 2014.
O entusiasmo de Collor decorre de algumas pesquisas reservadas, feitas em todo o País, que incluem seu nome entre os possíveis presidenciáveis. Aqueles que se declaram inclinados a votar no senador alagoano oscilam entre 14% e 16%, alcançando um universo próximo a 22 milhões de eleitores. É mais, por exemplo, do que têm o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o governador pernambucano Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, e a ex-senadora Marina Silva, que pretende criar o partido Rede Sustentabilidade. “Se a eleição vai ser parecida com a de 1989, com tantas candidaturas, por que não eu?”, disse o parlamentar alagoano, que conquistou espaço até na esquerda, a um interlocutor próximo.
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