A exploração mineral é tão importante para Minas Gerais que está em seu nome e na sua origem histórica. Gerou riquezas, construiu famílias e cidades no estado. Mas trouxe também como efeito problemas de ordem ambiental e social. Apenas no ano passado, foram 37 conflitos em 35 cidades mineiras, mostra o Mapa dos Conflitos do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da UFMG
Leia trecho da reportagem de Bruno Porto, do jornal Hoje em Dia:
A mineração é protagonista duas vezes na história de Minas Gerais: nos capítulos que relatam os números da economia, é a locomotiva de um estado tipicamente exportador. O minério de ferro extraído no subsolo mineiro e que atravessou o oceano gerou receitas para as empresas de mais de US$ 14 bilhões em 2012.
Já nas páginas onde estão contadas as histórias de devastação do meio ambiente e desrespeito aos direitos humanos, o setor ganha destaque maior a cada ano. São, pelo menos, 37 conflitos de ordem ambiental e social que acontecem em 35 municípios mineiros, de acordo com o Mapa dos Conflitos do Grupo de
Estudos em Temáticas Ambientais da Universidade Federal de Minas Gerais (Gesta/UFMG).
São casos de impactos diretos, como poluição dos rios, escassez de água, casas vizinhas às minas caindo em virtude da detonação de explosivos e outros. Indiretamente, os municípios mineradores também sofrem impactos, como o aumento populacional que gera proliferação do tráfico de drogas e saturação dos serviços públicos, como hospitais e escolas.
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