Chegou a semana do "7D". É assim, em código, que o país passou a chamar a
próxima sexta-feira, 7 de dezembro. Trata-se do prazo final dado pela
Corte Suprema do país para que o grupo de comunicação Clarín, detentor
do maior jornal do país e de um portentado de emissoras de televisão e
rádio, abra mão de parte de seu monópolio -- nas contas do governo, o
grupo tem 240 concessões de cabo, 9 de AM, 1 de FM e 4 de TV aberta,
quando a lei determina máximo de 24 concessões de Tv a cabo e 10
abertas. É assim que o governo da polêmica presidente vê a organização, e
em torno do combate da lógica do monopólio construiu uma legislação,
aprovada pelo Congresso e chancelada pelo órgão máximo da justiça
argentina, que aponta para a ampliação da propriedade dos meios de
comunicação.
WILL NUNES COMENTA: se uma lei dessa fosse aqui no Brasil a Rede Globo seria a rede de comunicação mais afetada no país, caindo o seu monopólio. Durante o regime militar foi a emissora mais beneficiada com a concessão de autorizações que a tornou o meio de comunicação de maior influência junto aos brasileiros.
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