quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PSD VEM COM TUDO!!!

Depois da chancela do Tribunal Superior Eleitoral, o PSD chega ao Congresso se declarando como partido de centro e com uma força de 50 deputados e dois senadores. Será a quarta maior bancada da Câmara, depois de PT, PMDB e PSDB. O DEM ficará com a quinta ou a sexta posição. Fortalecido pela vitória, o PSD busca aumentar sua bancada no Senado.

Na Câmara, a maior parte dos 50 deputados do PSD será originária do DEM, mas outros partidos terão baixas. Segundo o PSD, o DEM perde de 17 a 20 deputados; o PMDB, quatro ou cinco; o PR, cinco; o PP, de sete a oito; o PTB, dois; o PMN, três ou quatro; PPS, três; PSC, três; PCdoB e PV, um cada. Já no Senado, estão na mira os senadores Jayme Campos (DEM-MT), Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Blairo Maggi (PR-MT).

A troca mais provável é do tucano paraense. Blairo e Campos negam a ida.

- Nosso objetivo é chegar ao poder e, sempre que possível, com candidatos próprios, mas alianças são naturais e necessárias. Estaremos abertos a alianças - disse Kassab.

[Ontem], a senadora Kátia Abreu (TO) anunciou que comandará a campanha pela Assembleia Constituinte e já tem pronta a proposta de emenda constitucional. Mas a iniciativa enfrenta resistências. O líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), descartou a possibilidade de assinar a proposta:

- Antes de pensar numa nova Constituinte, precisamos regulamentar a de 1988.

- Para quem não tem ideia alguma, é pelo menos uma ideia - ironizou o senador José Agripino Maia (DEM-RN).

Já o líder do PT, senador Humberto Costa (RN), adiantou que só aceitaria uma revisão pontual da Constituição.

A criação do PSD abriu uma verdadeira guerra na Câmara sobre ceder ou não espaços para a instalação da liderança do novo partido. Depois de concluir que suas chances de vitória seriam mínimas, o DEM desistiu de recorrer ao Supremo Tribunal Federal para impedir o registro do PSD, mas já anunciou que não irá ceder salas ou vagas de cargos especiais e de assessoria para o novo partido.

Já o PPS disse que vai recorrer à Justiça para manter os mandatos de três deputados eleitos pelo partido e que já anunciaram filiação ao PSD.

[Ontem], o líder do DEM, ACM Neto (BA), entregou estudo jurídico ao presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), defendendo a tese de que a regra da proporcionalidade deve considerar as bancadas eleitas. Maia, porém, admite que a criação do PSD é uma nova realidade na Casa.

O líder do PSD, deputado Guilherme Campos (SP), disse que a sigla não brigará este ano por cargos em comissões, mas não abre mão de espaço para líderes e assessores.

Um comentário:

  1. Já Estava na Hora de Criar Um Partido de Centro. Agora é a Filiação dos Membros e Depois as eleições de 2012, é crescer nas urnas Como Partido Grande e Sólido e não Ser Como Muitos dos Outros 27 Que Foram Criados Neste País Sem representatividade. To Dentro.

    DC.

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