Alvo frequente de críticas do ex-governador de Minas Gerais e senador Aécio Neves (PSDB), o crescimento do número de servidores e de cargos comissionados na administração não parece ser exclusividade do governo Lula. Nos oitos anos de governo Aécio em Minas, o quadro de pessoal cresceu 30,9%, passando de 268,4 mil servidores em novembro de 2003 para 351,5 mil em novembro de 2010. Apesar de Aécio ter anunciado, no primeiro ano de governo, a extinção de 1,3 mil cargos ocupados por meio de indicação política, em meio a um ajuste fiscal, nos anos seguintes os cargos foram restabelecidos e ainda foram criados mais 1,5 mil com o mesmo perfil. No fim de 2010, 13.069 cargos comissionados estavam ocupados, contra 10.199, em 2003. Para justificar o crescimento do quadro de pessoal, a secretária de Planejamento e Gestão do governo Aécio, Renata Vilhena, citou a expansão dos serviços no governo tucano, a efetivação de servidores e a criação de maior estrutura institucional, viabilizada pelo aumento da arrecadação do estado e do volume de projetos executados. Vilhena continua à frente do Planejamento no governo de Antonio Anastasia (PSDB).
Essa prática também se estende aos municípios administrado pelos partidos de sustentação do Aécio. É o caso de Lagamar, uma infinidade de contratos temporário em praticamente todos os seguimentos administrativos. Esses contratados são usados e abandonados. Muitos não receberam 13ºno ano passado. Há indícios os direitos do trabalhador não está sendo respeitado.
ResponderExcluirO discurso do Aécio reflete o pensamento e a prática de muitos por aí: Grita,esperneia... aumenta impostos, etc.Tratam o funcionário público com desdém, atropela seus direitos, ignoram que a "porta de entrada" para o serviço público é o concurso.
ResponderExcluirFalando nisso, o concurso de Lagamar, sai ou não?