O frenesi por cargos na administração da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) está rachando a base aliada em Minas Gerais. Os maiores partidos, que compõem a ala de apoio da petista, não conseguem superar as divergências internas para indicar os nomes pretendidos para integrar o novo governo.
Os casos mais explícitos dizem respeito ao PMDB, PT e PR, únicas legendas que devem ser beneficiadas por Minas e que almejam estabelecer pelo menos três ministros de peso no governo da presidente eleita.
Os peemedebistas dão início a nova batalha interna. Agora, querem excluir das negociações o senador Hélio Costa, que perdeu a disputa para o Governo de Minas. Ele estaria se colocando como pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte em 2012. Para tanto, o senador peemedebista pleiteia uma vaga na Esplanada – quer tornar sua intenção politicamente viável.
O problema é que o desejo esbarra na já colocada pré-candidatura do deputado federal Leonardo Quintão (PMDB), que, desde o início do ano, vem articulando a possibilidade de retornar à disputa municipal. Aliados de Quintão veem o gesto de Hélio Costa como ato de traição.
Além de não ter o apoio de parte de sua legenda, o senador também não conta com o aval do PT. A avaliação é a de que Hélio Costa teve tudo o que queria no pleito pelo Palácio Tiradentes. Ele conseguiu até levar o ex-ministro Patrus Ananias (PT) para compor a chapa derrotada.
O fato é que Hélio Costa não desiste da empreitada. No início da noite de quinta-feira (4), teve um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele deseja retornar ao Ministério das Comunicações. Para neutralizar o antes aliado, o grupo ligado a Quintão se apressa e apresenta alguns nomes de ministeriáveis ao vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB).
Na lista estão, além do próprio Quintão, o presidente estadual da legenda, deputado federal Antônio Andrade, e o também deputado federal Saraiva Felipe. Esse último já ocupou a pasta da Saúde no governo Lula. “Todos (os três candidatos a ministros) têm condições de assumir um ministério, dependendo do ministério a ser colocado”, afirma Antônio Andrade, apesar de negar a apresentação de nomes.
De acordo com Andrade, o PMDB mineiro deve ser contemplado porque ajudou na vitória de Dilma Rousseff no segundo maior colégio eleitoral do país. “É claro que Minas vai ter representação no Ministério, até pelo tamanho do Estado”, considera Antônio Andrade.
E como caberá à bancada federal a indicação do nome, está praticamente descartada a possibilidade de Hélio Costa voltar à pasta das Comunicações. Os ânimos peemedebistas estão acirrados. Nesta sexta-feira (5), o senador não quis falar com a reportagem, nem sequer esperando para ouvir sobre qual assunto seria tratado
Os casos mais explícitos dizem respeito ao PMDB, PT e PR, únicas legendas que devem ser beneficiadas por Minas e que almejam estabelecer pelo menos três ministros de peso no governo da presidente eleita.
Os peemedebistas dão início a nova batalha interna. Agora, querem excluir das negociações o senador Hélio Costa, que perdeu a disputa para o Governo de Minas. Ele estaria se colocando como pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte em 2012. Para tanto, o senador peemedebista pleiteia uma vaga na Esplanada – quer tornar sua intenção politicamente viável.
O problema é que o desejo esbarra na já colocada pré-candidatura do deputado federal Leonardo Quintão (PMDB), que, desde o início do ano, vem articulando a possibilidade de retornar à disputa municipal. Aliados de Quintão veem o gesto de Hélio Costa como ato de traição.
Além de não ter o apoio de parte de sua legenda, o senador também não conta com o aval do PT. A avaliação é a de que Hélio Costa teve tudo o que queria no pleito pelo Palácio Tiradentes. Ele conseguiu até levar o ex-ministro Patrus Ananias (PT) para compor a chapa derrotada.
O fato é que Hélio Costa não desiste da empreitada. No início da noite de quinta-feira (4), teve um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele deseja retornar ao Ministério das Comunicações. Para neutralizar o antes aliado, o grupo ligado a Quintão se apressa e apresenta alguns nomes de ministeriáveis ao vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB).
Na lista estão, além do próprio Quintão, o presidente estadual da legenda, deputado federal Antônio Andrade, e o também deputado federal Saraiva Felipe. Esse último já ocupou a pasta da Saúde no governo Lula. “Todos (os três candidatos a ministros) têm condições de assumir um ministério, dependendo do ministério a ser colocado”, afirma Antônio Andrade, apesar de negar a apresentação de nomes.
De acordo com Andrade, o PMDB mineiro deve ser contemplado porque ajudou na vitória de Dilma Rousseff no segundo maior colégio eleitoral do país. “É claro que Minas vai ter representação no Ministério, até pelo tamanho do Estado”, considera Antônio Andrade.
E como caberá à bancada federal a indicação do nome, está praticamente descartada a possibilidade de Hélio Costa voltar à pasta das Comunicações. Os ânimos peemedebistas estão acirrados. Nesta sexta-feira (5), o senador não quis falar com a reportagem, nem sequer esperando para ouvir sobre qual assunto seria tratado
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