DataTempo x Ibope em Minas Gerais
Liga-me o amigo e pergunta: "Mas como o DataTempo dá um resultado na disputa para governador em Minas e o Ibope dá outro totalmente diferente?".
A pergunta é interessante, os resultados, intrigantes; o Ibope poderia responder melhor de quanto eu possa fazer. Explico ao amigo que a pesquisa DataTempo apresenta resultados alinhados a um bom referencial, o Datafolha. Pesa também a favor do DataTempo, de acordo com o professor Antônio de Pádua, uma amostragem mais ampla de quanto usam os concorrentes. Traz, assim, das regiões periféricas do Estado um quadro mais detalhado, claro e, se for o caso, questionável.
As amostragens do DataTempo conspiram para um melhor acerto, embora a confiabilidade possa existir também numa pesquisa bem estruturada, com volume menor de entrevistados, como vem adotando o Ibope.
Mas, para se conferir a possibilidade de desvios, casuais ou induzidos, é possível traçar um paralelo entre resultados para presidente e para governador apresentados pelos institutos. Na prática, o Ibope está chegando à mesma conclusão do DataTempo e do Datafolha para presidente, embora esteja gritantemente divergente para governador. Em síntese, um eleitor Ibope é "sui generis", é um mineiro diferenciado, especialmente nas regiões mais distantes da capital, já que na RMBH os três institutos estão mais próximos em suas conclusões.
Vale ainda uma observação: DataTempo e Datafolha não vivem exatamente de pesquisas, são ligados a grupos editoriais que prezam por um jornalismo de vanguarda e de qualidade. Erros, para eles, respingam não apenas sobre uma atividade cíclica, mas também sobre um conjunto de publicações e veículos que não tem descanso e variação de intensidade.
Aqui não se pretende fazer processo a ninguém. O "fenômeno" badalado pelo Ibope pode estar antecipando uma realidade que inda não aconteceu. Contudo, serve neste momento para criar um clima mais propenso a quem precisa mostrar força eleitoral e atrair indecisos.
Tudo, enfim, pode acontecer numa campanha que entrou agora no olho do furação, mostrando que a luta será dura e apertada entre dois candidatos, Anastasia e Costa. A pesquisa retrata um momento. O DataTempo usa a maior lente e a de melhor qualidade. Disso tenho certeza.
Liga-me o amigo e pergunta: "Mas como o DataTempo dá um resultado na disputa para governador em Minas e o Ibope dá outro totalmente diferente?".
A pergunta é interessante, os resultados, intrigantes; o Ibope poderia responder melhor de quanto eu possa fazer. Explico ao amigo que a pesquisa DataTempo apresenta resultados alinhados a um bom referencial, o Datafolha. Pesa também a favor do DataTempo, de acordo com o professor Antônio de Pádua, uma amostragem mais ampla de quanto usam os concorrentes. Traz, assim, das regiões periféricas do Estado um quadro mais detalhado, claro e, se for o caso, questionável.
As amostragens do DataTempo conspiram para um melhor acerto, embora a confiabilidade possa existir também numa pesquisa bem estruturada, com volume menor de entrevistados, como vem adotando o Ibope.
Mas, para se conferir a possibilidade de desvios, casuais ou induzidos, é possível traçar um paralelo entre resultados para presidente e para governador apresentados pelos institutos. Na prática, o Ibope está chegando à mesma conclusão do DataTempo e do Datafolha para presidente, embora esteja gritantemente divergente para governador. Em síntese, um eleitor Ibope é "sui generis", é um mineiro diferenciado, especialmente nas regiões mais distantes da capital, já que na RMBH os três institutos estão mais próximos em suas conclusões.
Vale ainda uma observação: DataTempo e Datafolha não vivem exatamente de pesquisas, são ligados a grupos editoriais que prezam por um jornalismo de vanguarda e de qualidade. Erros, para eles, respingam não apenas sobre uma atividade cíclica, mas também sobre um conjunto de publicações e veículos que não tem descanso e variação de intensidade.
Aqui não se pretende fazer processo a ninguém. O "fenômeno" badalado pelo Ibope pode estar antecipando uma realidade que inda não aconteceu. Contudo, serve neste momento para criar um clima mais propenso a quem precisa mostrar força eleitoral e atrair indecisos.
Tudo, enfim, pode acontecer numa campanha que entrou agora no olho do furação, mostrando que a luta será dura e apertada entre dois candidatos, Anastasia e Costa. A pesquisa retrata um momento. O DataTempo usa a maior lente e a de melhor qualidade. Disso tenho certeza.
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