terça-feira, 28 de junho de 2016

JUDICIÁRIO EM ALTA


"A popularidade presidencial de Rodrigo Janot, Sergio Moro e Joaquim Barbosa tem sido tratada com naturalidade excessiva mas merece uma pausa para reflexão. Caso venham a disputar a presidência ou qualquer outro cargo eletivo, estarão colhendo, nas urnas, aquilo que plantaram nos tribunais", escreve Paulo Moreira Leite; segundo ele, antes de atravessar a fronteira de um poder, o Judiciário, para outro, o Executivo, Janot, Moro e Barbosa produziram, com motivos justificáveis, ou não, o "extermínio jurídico-político" de cidadãos que mais tarde poderiam ser obrigados a enfrentar como adversários numa eleição; PML cita o exemplo do juiz Maximiliano Robespierre (1758-1794), que foi chefe da Revolução Francesa no período do Terror; "Dirigiu um processo tão generalizado de execuções pela guilhotina que o índice de crescimento demográfico do país chegou a ficar negativo no período. A questão, na França de 1794 ou no Brasil de 2016, não é jurídica. Acima de tudo, é política"

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