terça-feira, 8 de março de 2016

PAU QUE BATE EM CHICO, NÃO BATE EM FRANCISCO?


247 - O Ministério Público pediu o arquivamento da investigação envolvendo o senador Aécio Neves (PSDB) na Lava Jato, sem ouvir a testemunha principal; os fatos: Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como "Ceará", transportador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, fez acordo de delação premiada com a PGR e, delatou Aécio Neves. Disse que, por volta de setembro ou outubro de 2013, Youssef o mandou entregar R$ 300 mil no escritório da empreiteira UTC no Rio de Janeiro para um diretor de nome Miranda. Este se mostrou tenso, ansioso, e disse que Aécio era "o mais chato para cobrar" e que estava em cima dele atrás desse dinheiro; porém, do pedido de arquivamento feito pelo MP consta que Miranda não foi ouvido; a decisão do ministro do STF Teori Zavascki, acatando o pedido de arquivamento, descreve apenas duas outras oitivas tomadas nesta investigação: a do doleiro Alberto Youssef e a de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC.

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