terça-feira, 15 de março de 2016

DELAÇÃO DE DELCÍDIO CAI FEITO UMA BOMBA NO COLO DE AÉCIO E DO PSDB

Em um dos últimos depoimentos prestados por Delcídio do Amaral, o senador citou que no caso referente à CPMI dos Correios, que provocou a investigação do Mensalão, um fato curioso foi que quando foram solicitadas as quebras de sigilos fiscal e bancário do Banco Rural, o PSDB e o Aécio Neves sentiram-se incomodados. 
 
Delcídio acusou Aécio de "maquiar" os dados do Banco Rural, porque "atingiriam em cheio as pessoas de Aécio Neves e Clésio Andrade, governador e vice-governador de Minas Gerais", então pelo PMDB. O delator disse que "compreendeu a existência da maquiagem pelo fato de que a gênese do mensalão teria ocorrido em Minas Gerais".
 
A "maquiagem", disse Delcídio, consistia em apagar dados bancários comprometedores de Aécio, Clésio e a Assembléia Legislativa de Minas. E que sabiam da manobra também o deputado federal do PSDB, Carlos Sampaio, e o prefeito do Rio de Janeiro pelo PMDB, Eduardo Paes.
 
O senador no acordo de delação contou, ainda, que o tucano Aécio era "beneficiário de uma fundação sediada em um paraíso fiscal, da qual ele seria dono ou controlador de fato". A fundação sediada no Principado de Liechtenstein estaria em nome da mãe do senador ou dele próprio. 
 
Delcídio disse, por fim, que Marcos Valério comentou a ele que "a tecnologia do mensalão foi desenvolvida no Estado de Minas Gerais e exportada para o PT".


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