domingo, 20 de dezembro de 2015

REVISTA VEJA: PERDE A CREDIBILIDADE

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Após a condenação de Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas e ex-presidente nacional do PSDB, a vinte anos de prisão, a revista Veja, em editorial do diretor Eurípedes Alcântara, tenta explicar por que dedica apenas uma página ao assunto; segundo o texto, o caso tucano é pequeno, nem deveria ser chamado de mensalão e Azeredo ainda terá o poder de recorrer em liberdade, enquanto o petista seria parte de um gigantesco projeto de dominação do País e eliminação da democracia; no editorial, Veja defende "senso de proporção"; internamente, diz que "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa"; então tá, quem quiser que acredite. 
247 – Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Com esse argumento, a revista Veja tenta explicar por que blinda, em suas páginas, políticos do PSDB e o ex-presidente nacional do partido, Eduardo Azeredo, que, na semana passada, foi condenado a vinte anos de prisão por supostamente arquitetar o chamado "mensalão tucano".
Em editorial publicado pelo diretor Eurípedes Alcântara, Veja sustenta que é necessário ter "senso de proporção". Por isso, Veja dedicou apenas uma página ao caso – ao contrário das dezenas de capas que publicou em relação ao chamado "mensalão petista".
Para a revista, o caso tucano foi pequeno, quando comparado ao petista, e nem deveria ser chamado de mensalão, uma vez que os depósitos feitos para políticos que se aliaram a Azeredo, na disputa pelo governo de Minas, em 1998, ocorreram apenas uma vez. Por isso, segundo Veja, nunca existiu um "mensalão tucano".
É um argumento falacioso porque, também no caso do PT, os depósitos ocorreram uma única vez, para pagar dívidas de campanha. Ao contrário do discurso midiático, jamais houve mensalão (como pagamentos mensais) e o próprio criador do termo, o ex-deputado Roberto Jefferson, disse se tratar de uma figura retórica. Portanto, se não houve mensalão tucano, também não houve mensalão petista.
Outro argumento furado que Veja usa em defesa de Azeredo é o fato de sua condenação ter ocorrido em primeira instância, cabendo, portanto, recursos. A revista não lembra que Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal para escapar do Supremo Tribunal Federal e que a corte desmembrou o caso tucano, reconhecendo implicitamente ter sido um erro julgar réus sem direito ao foro privilegiado (como José Genoino, por exemplo) diretamente no STF.
Com sua única página dedicada ao caso e o editorial de Eurípedes, Veja apenas comprovou o que todos sempre souberam: a revista é um aparelho ideológico do PSDB.
WILL NUNES:
A que ponto chegou a revista "VEJA" que já foi uma das mais respeitadas do país. Sem nenhum pingo de vergonha aderiu a um jornalismo tendencioso, defensora ferrenha dos tucanos.
Perdeu a credibilidade da informação imparcial, independente, lê a revista hoje é ouvir apenas um lado da história, Lamentável!


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