Fernando Pimentel só quer discutir o tema no início do ano
(Foto: Governo de Minas)
Aliás, foi a assessoria do parlamentar que plantou esta informação na grande imprensa da capital.
Segundo consta nos bastidores, o parlamentar João Leite, do mesmo partido de João Vitor, realmente externou a pretensão de não mais disputar o cargo de prefeito, por considerar que está fazendo um trabalho essencial como um dos líderes da oposição ao governo estadual na Assembleia Legislativa.
Vez de Anastasia?
Nos bastidores da Assembleia Legislativa, é feita a seguinte avaliação: o atual prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, vai continuar insistindo com o senador Aécio Neves para que o candidato do grupo seja o senador Antonio Anastasia. O senador tucano seria o único nome capaz de unir todas as forças que gravitam em torno deste assunto. Além disso, o prefeito ficaria livre para trabalhar seu projeto de 2018, sem a sombra do senador e ex-governador, um nome de muito respeito junto às lideranças municipais nas diferentes regiões do estado.
Aécio tem preferência pelo nome
de Pimenta da Veiga(Foto: Governo de Minas)
Se não houver entendimento em torno do nome de Anastasia, aí a situação entre os tucanos caminha para o campo da especulação. Por exemplo: há cerca de dois meses, o senador Aécio Neves teria declarado a políticos em seu gabinete em Brasília que se tiver que indicar um nome, vai preferir o ex-ministro Pimenta da Veiga. “Naturalmente que terei resistência, então é melhor deixar o Marcio Lacerda iniciar este processo de consulta de bastidores”, afirmou.
Lacerda deverá insistir no nome de Anastasia
(Foto: Neílton Sávio)
O denominado núcleo duro do PSDB, com Marcos Pestana, Rodrigo de Castro, entre outros, não aceita sequer a possibilidade de apoiar o nome do estadual João Vitor para este embate.
Mais recentemente surgiu outro problema. Se sentindo distanciado do prefeito Lacerda, o seu vice, Délio Malheiros, busca, a todo custo, se enturmar no meio do ninho tucano, mas ele tem como madrinha apenas a senhora Andréa Neves, irmã do senador Aécio.
Se vai ou não conquistar espaço para emplacar o seu nome neste verdadeiro caldeirão ninguém sabe, no entanto os tucanos não devem pensar individualmente, pois se caminharem nesta direção podem ficar isolados na disputa de 2016, deixando o grupo do atual prefeito e de outros próximos fora deste pacto.
Nesta fase de especulação, o chefe do Executivo estadual desejar ficar a quilômetros de distância. Há uma notícia segura segundo a qual o governador Fernando Pimentel não tem pressa em debater este tema. Pelo contrário, quando é levado a raciocinar sobre a matéria, o próprio governador Pimentel afirma: “Isto é coisa para o ano que vem”. Na verdade, o grupo do governador nutre a expectativa de um racha envolvendo o grupo do prefeito da capital, e isto naturalmente iria mudar por completo o cenário de agora.
Tanto faz se o assunto for destrinchado ainda em dezembro ou no início do próximo ano. A certeza é uma só: a sucessão da capital mineira terá que receber o aval de três dos grandes cabos eleitorais: Pimentel, Aécio e Marcio Lacerda.
fonte:edição do brasil
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