sexta-feira, 23 de outubro de 2015

CONVENÇÃO DO PMDB: CHAPA ÚNICA " ANTÔNIO ANDRADE RUMO A REELEIÇÃO"


O vice-governador Antônio Andrade comanda neste sábado a convenção estadual do PMDB. Em chapa única, será reeleito presidente depois de costurar um acordo com o deputado federal Laudívio Carvalho, que ensaiou lançar seu nome. “Fizemos um apelo ao Laudívio no sentido da unidade. Ele entendeu”, disse em entrevista exclusiva a O TEMPO, no seu gabinete na Cidade Administrativa.
No novo mandato, Andrade quer elevar a 200 o número de prefeituras no Estado. Em 2012, foram 117, e, hoje, ele acredita que sejam 150. Em Belo Horizonte, ele garante que já é uma decisão interna que o partido terá candidato próprio. Entre os pré-candidatos, cita o secretário de Meio Ambiente, Sávio Souza Cruz, e os deputados federais Laudívio Carvalho, Leonardo Quintão e Rodrigo Pacheco. O nome, diz Andrade, começa a ser definido em dezembro, quando o partido fará pesquisas qualitativas para traçar o perfil do candidato. Para o cacique, a disputa não será motivo de discórdia com o PT. “Defendo que o PT também tenha candidatura própria”.

Sobre a união com o PT em Minas – quadro oposto ao cenário nacional – Andrade nega que haja um plano em curso para anunciar um rompimento com o partido de Fernando Pimentel. O vice-governador negou uma rusga entre Adalclever Lopes, presidente da Assembleia, e o governo. “Estivemos nesta quinta com o governador e o Adalclever, longamente”, explicou.

Sobre a reforma administrativa, ele não revela qual será o tamanho dos cortes. “O governador quer cortar despesas sem perder qualidade. Estamos conversando. O PMDB vai perder espaço. O PT vai perder. Os partidos todos vão perder cargos”. Sem querer comprar briga, diz que prefere não opinar sobre a situação do presidente da Câmara, dos Deputados, Eduardo Cunha, e conta que achou prudente o partido adiar a convenção nacional marcada para o mês que vem, quando seria decidido se o partido fica ou rompe de vez com o Planalto. “Foi melhor assim”.

Andrade lembra que os rachas no PMDB são históricos e exime Temer de qualquer responsabilidade na situação. “O Temer quer a unidade, a permanência da presidente Dilma”. Ele lembra que “o Sul e parte do Nordeste” sempre foram oposição. “Nem quando o PMDB teve candidatura própria saiu unido”.

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