terça-feira, 7 de julho de 2015

25 ANOS SEM CAZUZA




O poeta não está mais vivo, mas sua poesia, sim. Há exatos 25 anos, uma das figuras mais populares e talentosas da música brasileira morria precocemente. Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza, faleceu em 7 de julho de 1990, vítima de complicações decorrentes da aids, mas sua música ainda é tocada em festas, shows e rádios.

A relevância de Cazuza ainda hoje pode ser quantificada em números: um quarto de século depois de morrer, ele ainda figura nas listas dos cem maiores arrecadadores do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). Na contagem que calcula arrecadamento de direitos em música ao vivo, o carioca figura na 25ª posição. Para o comunicador do Grupo RBS Márcio Paz, a explicação pode estar no fato de que, em todo esse tempo, não houve alguém que preenchesse o vazio deixado com a morte do poeta. “Acho que os fãs ficaram órfãos, porque não surgiu nenhum substituto”.

Não é que as composições do carioca fossem alegres ou festivas, mas músicas como Maior Abandonado e Brasil estão sempre entre as mais pedidas de eventos como a Cadê Tereza?, festa de música brasileira que ocorre mensalmente em Porto Alegre. Nanni Rios, uma das organizadoras, lembra que Cazuza tinha esta capacidade: transformar problemas e revoltas em festa.

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