terça-feira, 7 de abril de 2015

POLÊMICA E FALTA DE RECURSOS PREJUDICAM O NORTE DE MINAS


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Entraves políticos entre a gestão anterior e o atual governo de Minas impedem o funcionamento do Programa Água Para Todos; apenas 28% dos R$ 550 milhões obtidos em convênios entre o Estado e o Ministério da Integração, teriam sido executados pela Sedinor/Idene entre os anos de 2011 e 2014, período administrado pelo governo tucano; a informação é do atual titular da pasta, o deputado petista Paulo Guedes, e do diretor geral do Idene, Ricardo Campos, que assumiram neste ano a gestão do programa; ex-secretário da Sedinor, deputado Gil Pereira (PP) negou as informações dos atuais gestores.

Minas 247 – Entraves políticos entre a gestão anterior e o atual governo de Minas Gerais impedem o funcionamento do Programa Água Para Todos. Apenas 28% dos R$ 550 milhões obtidos em convênios entre o Estado e o Ministério da Integração Nacional, teriam sido executados pela Secretaria de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas (Sedinor/Idene) entre os anos de 2011 e 2014, período administrado pelo governo tucano. A informação é do atual titular da pasta, o deputado petista Paulo Guedes, e do diretor geral do Idene, Ricardo Campos, que assumiram neste ano a gestão do programa.
"Apesar dos recursos garantidos pelo governo federal para beneficiar o povo sofrido do Norte de Minas Gerais, o governo passado foi omisso e agiu com descaso absoluto", disse Campos ao jornal O Tempo. Segundo ele, novos repasses do Água para Todos só serão obtidos se a meta de execução for cumprida.
"Toda a incapacidade de execução do governo passado será sanada agora pela Sedinor. Em abril, com os recursos já garantidos, vamos iniciar as ações deixadas de lado e concluí-las até o final do ano", afirmou o diretor. A Sedinor informou ainda que um convênio de R$ 100,9 milhões, firmado em 2013 para construção de 962 barragens, teve execução zero. "Vamos abrir nova licitação em abril", acrescentou.
Outro lado
O ex-secretário da Sedinor deputado Gil Pereira (PP) negou as informações dos atuais gestores. "Esse recurso de R$ 100 milhões para as pequenas barragens deixou de ser repassado ao Estado por ingerência de deputados petistas à época", disparou.
Ele garantiu que os R$ 450 milhões do Água para Todos, obtidos por convênios durante sua gestão, foram integralmente destinados às obras. "Parte do que faltou foi em função do fechamento do caixa do Estado no ano passado. Todos os esforços foram feitos em favor do Norte", complementou

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