terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

HOJEEMDIA:MONTE CARMELO - PRESO SUSPEITO DE ATIRAR CONTRA O PROMOTOR MARCUS VINICÍUS

Juliano Aparecido de Oliveira é o principal suspeito de tentar matar o promotor Vinícius Ribeiro
Juliano de Oliveira é o principal suspeito de atirar contra o promotor Marcus Vinícius Ribeiro
O suspeito da tentativa de assassinato do promotor de Justiça Marcus Vinícius Ribeiro, Juliano Aparecido de Oliveira, de 22 anos, foi apresentado à imprensa na tarde desta segunda-feira (23), na Cidade Administrativa, na região Norte de Belo Horizonte. O jovem, que é filho de um ex-vereador, em Monte Carmelo, no Alto Paranaíba, não quis falar com os jornalistas
 
Na apresentação do suspeito, o secretario de Estado de Defesa civil, Bernardo Santana, informou que o promotor saiu da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Santa Clara, em Uberlândia, onde ele passou por uma cirurgia e está internado.
 
“Esse atentado é considerado um ataque ao Estado, ao exercício de trazer a segurança ao cidadão de Minas Gerais. Gracas a ação conjunta de todas as forcas conseguimos uma resposta imediat”, disse o secretario.
 
O coronel Marco Antônio Bianchini, os delegados Wanderson Gomes e Wilton José Fernandes e o promotor André Ubaldino também participaram da apresentação. “Lamentavelmente esse não é o primeiro caso no estado e esta longe de ser o primeiro no Brasil.  Estamos muito seguros quanto a autoria, seguimos com as investigações”, afirmou o procurador André Estêvão Ubaldino.
 
O crime
 
O promotor de Justiça Marcus Vinícius Ribeiro foi alvo de atentado na noite do último sábado (21) em Monte Carmelo. Ele deixava a promotoria, por volta das 20h30, quando foi baleado por um motociclista. 
 
Filho de vereador confessa atentado contra promotor
Promotor Marcus Vinícius levou quatro tiros. Seu carro ficou cravejado de balas. Foto: Reprodução
 
Após a tentativa de homicídio, uma força-tarefa envolvendo vários órgãos de segurança foi montada e dois suspeitos presos. Segundo a Polícia Civil, o crime teria sido planejado pelo ex-vereador e ex-presidente da Câmara Valdelei José de Oliveira, e executado por Juliano Aparecido de Oliveira, filho do ex-parlamentar, que teria confessado a tentativa de assassinato.
 
A motivação do crime, segundo a polícia, seria por vingança, uma vez que o promotor denunciou Valdelei por fraudes em licitações e contratos públicos. Em decorrência das acusações, o político teve o mandato cassado em 2014. 

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